sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
CEM ANOS DE ORAÇÃO E PENTECOSTES
“... de repente veio do céu um som veemente e impetuoso e encheu toda a casa em que estavam assentados”, At. 2.2
A Igreja fundada em Belém em 18 de Junho de 1911, nasceu sob o fogo do Espírito Santo, quando no alvorecer do dia oito desse mesmo mês, ’ línguas como de fogo ‘ pousaram, cada uma sobre cada uma daquelas duas perseverantes irmãs que aguardavam sofregamente, em oração, a Promessa do Alto naquela casa da Rua Siqueira Mendes.
Maria de Nazaré e Celina Albuquerque, de confissão batista, diz a História, abraçaram com fé a doutrina trazida pelos dois jovens pioneiros e, ávidas por experimentarem a ‘novidade’, do mesmo modo que aquelas outras mulheres mencionadas no primeiro capítulo de Atos, ‘estando entre elas Maria, mãe de Jesus’, ‘perseveravam unânimes em oração’, buscando a ‘promessa do Pai, seguida do consequente revestimento de poder e o falar em línguas estranhas, conforme prometido por Jesus, Lc. 24.49.
Posto que não se possa dissociar oração de Pentecostes, porque é “orando que se obtém a unção real”, este Centenário assembleiano pentecostal celebra também cem anos de oração, esta força que move as mãos do Todo Poderoso para atender ao clamor do suplicante esperançoso.
E em assim sendo, a história desta Obra secular registra a chegada dos pioneiros Günnar Vingren e Daniel Berg em 19 de Novembro de 1910, a Belém, sendo hospedados nos porões da Igreja Batista, na Rua João Balby. A razão? Simplesmente os diáconos daquela igreja há algum tempo já reuniam - se especialmente para rogar ao Pai por um despertamento. Quando estes missionários foram apresentados à Igreja, aqueles obreiros, viram nesse fato, a resposta que esperavam, pois disseram:”Agora chegaram aqueles por quem orávamos”. Glória a Jesus!
De lá para cá, o mover do Espírito continua impactando vidas. Sinais e maravilhas resultantes da ação e do poder de Deus ainda acompanham os que crêem, porque a ênfase que repousa no buscar a Deus em oração persiste como marca desta Obra.
Mulheres como Lina Nystron, Sara Berg, Frida Vingren, Beatriz Nascimento, Lydia Nelson, Necy Vasconcelos, Santina Queiroz, Francisca Menezes, Lília Cohen, Lavina Moraes, Judite Gouveia, Adelaide Lima, Maria Lavor, Dorothy Skeete, Raimunda Nery e tantas outras heroínas na oração, anônimas, que já descansam com Deus, marcaram as páginas da história da Assembléia de Deus em Belém e no Brasil, pela vida de piedosa oração que cultivaram. Delas muito se poderia falar. Algumas destas, joelhos dobrados em incessante oração, muitas das vezes regada com lágrimas copiosas, sustentaram o ministério de seus maridos pastores, enquanto estes laborando, “viviam nos campos guardando os rebanhos”, Lc. 2.8.
Assim, percorrendo os caminhos da Obra pentecostal, pode - se ver, que a senda desses servos de Deus é marcada pelo sinete da oração. Foi a uma humilde irmã, que o Senhor, enquanto esta orava certo dia em favor de seu servo, mostrou que a missão de Günnar Vingren aqui na terra tinha se completado. Enquanto orava, num êxtase, esta irmã viu - se rodeada de muitos cestos e vasilhames, todos repletos de frutos. Entendeu, então, que ele completara a carreira cristã, pois as medidas estavam cheias, conforme relata irmã Frida, sua abnegada esposa e companheira de lutas.
Como afirma Robert L. Brandt, “o coração de Deus é cativado não somente por uma atitude humilde mas também por uma petição destituída de egoísmo”.
Missão com Mulheres
A Igreja fundada em Belém em 18 de Junho de 1911, nasceu sob o fogo do Espírito Santo, quando no alvorecer do dia oito desse mesmo mês, ’ línguas como de fogo ‘ pousaram, cada uma sobre cada uma daquelas duas perseverantes irmãs que aguardavam sofregamente, em oração, a Promessa do Alto naquela casa da Rua Siqueira Mendes.
Maria de Nazaré e Celina Albuquerque, de confissão batista, diz a História, abraçaram com fé a doutrina trazida pelos dois jovens pioneiros e, ávidas por experimentarem a ‘novidade’, do mesmo modo que aquelas outras mulheres mencionadas no primeiro capítulo de Atos, ‘estando entre elas Maria, mãe de Jesus’, ‘perseveravam unânimes em oração’, buscando a ‘promessa do Pai, seguida do consequente revestimento de poder e o falar em línguas estranhas, conforme prometido por Jesus, Lc. 24.49.
Posto que não se possa dissociar oração de Pentecostes, porque é “orando que se obtém a unção real”, este Centenário assembleiano pentecostal celebra também cem anos de oração, esta força que move as mãos do Todo Poderoso para atender ao clamor do suplicante esperançoso.
E em assim sendo, a história desta Obra secular registra a chegada dos pioneiros Günnar Vingren e Daniel Berg em 19 de Novembro de 1910, a Belém, sendo hospedados nos porões da Igreja Batista, na Rua João Balby. A razão? Simplesmente os diáconos daquela igreja há algum tempo já reuniam - se especialmente para rogar ao Pai por um despertamento. Quando estes missionários foram apresentados à Igreja, aqueles obreiros, viram nesse fato, a resposta que esperavam, pois disseram:”Agora chegaram aqueles por quem orávamos”. Glória a Jesus!
De lá para cá, o mover do Espírito continua impactando vidas. Sinais e maravilhas resultantes da ação e do poder de Deus ainda acompanham os que crêem, porque a ênfase que repousa no buscar a Deus em oração persiste como marca desta Obra.
Mulheres como Lina Nystron, Sara Berg, Frida Vingren, Beatriz Nascimento, Lydia Nelson, Necy Vasconcelos, Santina Queiroz, Francisca Menezes, Lília Cohen, Lavina Moraes, Judite Gouveia, Adelaide Lima, Maria Lavor, Dorothy Skeete, Raimunda Nery e tantas outras heroínas na oração, anônimas, que já descansam com Deus, marcaram as páginas da história da Assembléia de Deus em Belém e no Brasil, pela vida de piedosa oração que cultivaram. Delas muito se poderia falar. Algumas destas, joelhos dobrados em incessante oração, muitas das vezes regada com lágrimas copiosas, sustentaram o ministério de seus maridos pastores, enquanto estes laborando, “viviam nos campos guardando os rebanhos”, Lc. 2.8.
Assim, percorrendo os caminhos da Obra pentecostal, pode - se ver, que a senda desses servos de Deus é marcada pelo sinete da oração. Foi a uma humilde irmã, que o Senhor, enquanto esta orava certo dia em favor de seu servo, mostrou que a missão de Günnar Vingren aqui na terra tinha se completado. Enquanto orava, num êxtase, esta irmã viu - se rodeada de muitos cestos e vasilhames, todos repletos de frutos. Entendeu, então, que ele completara a carreira cristã, pois as medidas estavam cheias, conforme relata irmã Frida, sua abnegada esposa e companheira de lutas.
Como afirma Robert L. Brandt, “o coração de Deus é cativado não somente por uma atitude humilde mas também por uma petição destituída de egoísmo”.
Missão com Mulheres
Cante com o Coral os Louvores do Congresso
És Santo (lift Up Holy Hands)
Soraya Moraes
Composição: Darren Thomas (Versão: Marco e Soraya Moraes)
És Santo, Tão Santo
És Santo, Tão Santo
Desde o nascer do sol até o sol se pôr
Continuas Santo, Tão Santo
Não há Deus como O Senhor
Eu me prosto a Ti com tudo que sou
Eu canto Santo, Santo
Santo Digno Maravilhoso Glorioso
Onipotente Justo e Forte
Te louvo (Senhor) Te exalto
Eu Te Corôo Glorifico
Te elevo engrandeço
Te adoro aleluia
Aleluia (Aleluia), Aleluia
Te exalto Deus, Aleluia (Aleluia), Aleluia
Te exalto Deus porque És Santo
Deus é Santo, é Santo Tão Santo
Tua palavra é Santa
Teu Nome é Sano
os anjos cantam digno é O Cordeiro
Então vi e ouvi a voz de muitos anjos
e eram milhares de milhões
e milhares de milhares
e em volta do Trono os seres viventes e os Anciãos
Numa grande voz diziam: Digno é O Cordeiro
que foir morto de receber
poder, riqueza, sabedoria, força, honra, Glória e louvor
aquele que se assenta no trono e É O COrdeiro sejá a gloria. Sejá a honra e o poder para sempre e sempre
Te elevo engrandeço
Te adoro
Aleluia, Aleluia
Te adoro glorifico Aleluia
Aleluia, Aleluia
Soraya Moraes
Composição: Darren Thomas (Versão: Marco e Soraya Moraes)
És Santo, Tão Santo
És Santo, Tão Santo
Desde o nascer do sol até o sol se pôr
Continuas Santo, Tão Santo
Não há Deus como O Senhor
Eu me prosto a Ti com tudo que sou
Eu canto Santo, Santo
Santo Digno Maravilhoso Glorioso
Onipotente Justo e Forte
Te louvo (Senhor) Te exalto
Eu Te Corôo Glorifico
Te elevo engrandeço
Te adoro aleluia
Aleluia (Aleluia), Aleluia
Te exalto Deus, Aleluia (Aleluia), Aleluia
Te exalto Deus porque És Santo
Deus é Santo, é Santo Tão Santo
Tua palavra é Santa
Teu Nome é Sano
os anjos cantam digno é O Cordeiro
Então vi e ouvi a voz de muitos anjos
e eram milhares de milhões
e milhares de milhares
e em volta do Trono os seres viventes e os Anciãos
Numa grande voz diziam: Digno é O Cordeiro
que foir morto de receber
poder, riqueza, sabedoria, força, honra, Glória e louvor
aquele que se assenta no trono e É O COrdeiro sejá a gloria. Sejá a honra e o poder para sempre e sempre
Te elevo engrandeço
Te adoro
Aleluia, Aleluia
Te adoro glorifico Aleluia
Aleluia, Aleluia
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
A ATUAÇÃO DO ESPÍRITO NA VIDA DA MULHER CRISTÃ
Textos básicos: Jo. 14. 16,17; Rm. 8.9, 14, 16.
Introdução:
O Espírito Santo opera na vida do cristão tanto a regeneração como a santificação, habilitando - o para o serviço cristão e para uma vida de fidelidade a Deus e à Sua Palavra.
I - O Espírito Santo distribui as bênçãos espirituais ao crente salvo:
a) A Regeneração - o viver uma nova vida, nascer uma segunda vez (nascer do Espírito), Jo. 3.5-7: Tt. 3. 4,5: I Pe. 1. 23.
II - Efeitos da regeneração na vida da mulher cristã: Novas atitudes, decisões sensatas, comportamento correto sob o controle do Espírito Santo, II Co.5.17; I Pe.1.15,16: Ef. 4.17, 25- 32.
- Essa mudança regeneradora operada pelo Espírito Santo, atinge três áreas fundamentais da natureza humana: Pensamentos, sentimentos (emoções), vontade, I Ts. 5.23; Rm 12. 2.
III - O Espírito Santo produz a santificação na vida da mulher cristã
- o que é santificação? Separação do pecado, separação para Deus e para o serviço cristão, II Tm. 2.21
- Barreiras à santificação:
a) O pecado - Rm. 7. 7 - 25; Tg. 1.15;
b) O mundo, I Jo. 3.5; 5.19; 2. 15 - 17;
c) A carne - ou a natureza carnal - o principal obstáculo à santificação, Ef. 4.22, 24; 5. 17; Cl. 3.5; 2.2,3
- estes agentes, podem ter livre curso em nossa vida, se mantivermos: a) uma vida de contínua e obstinada desobediência à conhecida vontade do Senhor, Êx. 19. 5,6; b) comunhão com as obras infrutíferas das trevas, Rm. 13. 12; Ef. 5.11; com os ímpios, seus costumes mundanos e suas falsas doutrinas, Ef. 5.3; II Co. 6. 14 -17.
- É o Espírito Santo na vida do crente, a força capaz de dominar a natureza carnal e operar a santificação, Ef. 5. 9.
IV - A santificação _ Uma necessidade, Hb. 12.14: I Ts. 4.3a. _ Por quê?
a. É um mandamento bíblico, I Pe. 1.l6; Lv. 11.44. Ap. 22.11;
b. Só os santos serão arrebatados, I Ts. 3. 13; 5.23; II Ts. 1.10.
c. O procedimento justo e a vida santificada do cristão revelam, em parte, a santidade de Deus, Lv. 10.3; II Rs. 4.9; Mt. 5.16.
d. Os ataques do Diabo_ Na atualidade, o foco principal do diabo na Igreja é a santificação. Usando como tática o pecado da mistura, nosso adversário procura corromper a santidade do cristão, Êx. 8. 25; Ap. 7. 14; Nm. 25. 1-3; 31. 16; I Pe.5.8,9; II Co. 2. ll. Isto inclui Igreja x Mundanismo; Doutrina do Senhor x Heresias; Adoração x Músicas e ritmos profanos, ente outros artifícios diabólicos.
- Evidências da santificação na vida do cristão: Não se revelam, geralmente, por demonstrações exteriores de práticas, usos e costumes, Mt. 23. 25 - 28; Ef. 2.10; nem pelo tempo de vida cristã, nem por ser a pessoa batizada com o Espírito Santo ou nas águas, I Co. 3. 1- 4, mas pela manifestação do fruto do Espírito em todas as suas formas, Gl. 5. 16, 18, 22-24, que resulta da atuação invisível do Espírito Santo na vida do crente salvo.
- O Espírito Santo distribui os dons, I Co 12. 11.
V - Agentes da santificação no viver diário do cristão:
1. O sangue de Jesus, Gl. 2.19, 20; I Jo. 1. 17; Rm. 7. 18, 21.
2. A Palavra de Deus – Jo. 17. 17; Sl. 119. 9; Ef. 5. 26.
3. O Espírito Santo – Ele, o Espírito da Santificação, é que nos santifica, Rm. 1.4; Ef. 5.18:Jo. 16.8.
Conclusão: Pedro, nas suas Epístolas, chama as mulheres cristãs de ‘santas mulheres’, I Pe. 3 5,6, e as estimula a imitarem outros perfis femininos do Antigo Testamento, cujo adorno principal era ‘um coração manso e tranquilo’, v.4 .
Aperfeiçoemos, portanto, a nossa salvação por meio da santificação, II Co. 7.1 e, principalmente, sejamos cheias do Espírito Santo, como Isabel e Maria, a mãe de Jesus, Lc. 1. 39 - 45.
Introdução:
O Espírito Santo opera na vida do cristão tanto a regeneração como a santificação, habilitando - o para o serviço cristão e para uma vida de fidelidade a Deus e à Sua Palavra.
I - O Espírito Santo distribui as bênçãos espirituais ao crente salvo:
a) A Regeneração - o viver uma nova vida, nascer uma segunda vez (nascer do Espírito), Jo. 3.5-7: Tt. 3. 4,5: I Pe. 1. 23.
II - Efeitos da regeneração na vida da mulher cristã: Novas atitudes, decisões sensatas, comportamento correto sob o controle do Espírito Santo, II Co.5.17; I Pe.1.15,16: Ef. 4.17, 25- 32.
- Essa mudança regeneradora operada pelo Espírito Santo, atinge três áreas fundamentais da natureza humana: Pensamentos, sentimentos (emoções), vontade, I Ts. 5.23; Rm 12. 2.
III - O Espírito Santo produz a santificação na vida da mulher cristã
- o que é santificação? Separação do pecado, separação para Deus e para o serviço cristão, II Tm. 2.21
- Barreiras à santificação:
a) O pecado - Rm. 7. 7 - 25; Tg. 1.15;
b) O mundo, I Jo. 3.5; 5.19; 2. 15 - 17;
c) A carne - ou a natureza carnal - o principal obstáculo à santificação, Ef. 4.22, 24; 5. 17; Cl. 3.5; 2.2,3
- estes agentes, podem ter livre curso em nossa vida, se mantivermos: a) uma vida de contínua e obstinada desobediência à conhecida vontade do Senhor, Êx. 19. 5,6; b) comunhão com as obras infrutíferas das trevas, Rm. 13. 12; Ef. 5.11; com os ímpios, seus costumes mundanos e suas falsas doutrinas, Ef. 5.3; II Co. 6. 14 -17.
- É o Espírito Santo na vida do crente, a força capaz de dominar a natureza carnal e operar a santificação, Ef. 5. 9.
IV - A santificação _ Uma necessidade, Hb. 12.14: I Ts. 4.3a. _ Por quê?
a. É um mandamento bíblico, I Pe. 1.l6; Lv. 11.44. Ap. 22.11;
b. Só os santos serão arrebatados, I Ts. 3. 13; 5.23; II Ts. 1.10.
c. O procedimento justo e a vida santificada do cristão revelam, em parte, a santidade de Deus, Lv. 10.3; II Rs. 4.9; Mt. 5.16.
d. Os ataques do Diabo_ Na atualidade, o foco principal do diabo na Igreja é a santificação. Usando como tática o pecado da mistura, nosso adversário procura corromper a santidade do cristão, Êx. 8. 25; Ap. 7. 14; Nm. 25. 1-3; 31. 16; I Pe.5.8,9; II Co. 2. ll. Isto inclui Igreja x Mundanismo; Doutrina do Senhor x Heresias; Adoração x Músicas e ritmos profanos, ente outros artifícios diabólicos.
- Evidências da santificação na vida do cristão: Não se revelam, geralmente, por demonstrações exteriores de práticas, usos e costumes, Mt. 23. 25 - 28; Ef. 2.10; nem pelo tempo de vida cristã, nem por ser a pessoa batizada com o Espírito Santo ou nas águas, I Co. 3. 1- 4, mas pela manifestação do fruto do Espírito em todas as suas formas, Gl. 5. 16, 18, 22-24, que resulta da atuação invisível do Espírito Santo na vida do crente salvo.
- O Espírito Santo distribui os dons, I Co 12. 11.
V - Agentes da santificação no viver diário do cristão:
1. O sangue de Jesus, Gl. 2.19, 20; I Jo. 1. 17; Rm. 7. 18, 21.
2. A Palavra de Deus – Jo. 17. 17; Sl. 119. 9; Ef. 5. 26.
3. O Espírito Santo – Ele, o Espírito da Santificação, é que nos santifica, Rm. 1.4; Ef. 5.18:Jo. 16.8.
Conclusão: Pedro, nas suas Epístolas, chama as mulheres cristãs de ‘santas mulheres’, I Pe. 3 5,6, e as estimula a imitarem outros perfis femininos do Antigo Testamento, cujo adorno principal era ‘um coração manso e tranquilo’, v.4 .
Aperfeiçoemos, portanto, a nossa salvação por meio da santificação, II Co. 7.1 e, principalmente, sejamos cheias do Espírito Santo, como Isabel e Maria, a mãe de Jesus, Lc. 1. 39 - 45.
PALAVRAS VIVAS
Geralmente só tomamos conhecimento da contribuição evangelística de homens e mulheres de Deus que, enviados por Ele, aportaram no Brasil a partir de 1910, para difundir a doutrina do batismo com o Espírito Santo.
Entretanto, esses denodados obreiros do Senhor, notabilizaram - se também pela grande contribuição que deram, em outras áreas de conhecimento, nas letras e nas artes, na assistência social a crianças, idosos e necessitados, esquecidos pelo poder público, cientes que eram, do mandamento do Senhor Jesus, em Mt. 6.37: ”Daí - lhes vós mesmos de comer”.
Nas letras e nas artes, principalmente na música, são muitos os que nos legaram belíssimas e inspiradoras páginas musicais, que enlevam nossa alma quando, as ouvindo, somos transportados aos páramos celestes.
Irmã Frida, esposa do missionário Günnar Vingren, que era dotada de uma versatilidade incomum, mesmo enfrentando dificuldades, deixou - nos um rico acervo, que mostra o quanto esta serva de Deus transitou com desenvoltura por essas áreas, pregando, ensinando, compondo, escrevendo.
O texto abaixo, extraído do jornal “Boa Semente” (1919), é um vislumbre do seu pendor literário:
BELAS PALAVRAS
“Não se turbe o vosso coração, credes em Deus e crede também em mim.”Jo. 14.1
“A palavra de Jesus Cristo tem poder. Quando, Jesus diz: ”não se turbe” - e uma alma contrista e cansada acha descanso. ”Não se turbe” - e as tristezas se transformam em alegrias. ”Não se turbe”- e as ondas cessaram, e fez - se bonança... ”Não se turbe”- e as dúvidas fogem. ”Não se turbe” - e o meu coração se enche de alegria e júbilo. ”Não se turbe”- e eu recebo forças para fazer a vontade do meu Salvador; forças para entrar no caminho doloroso, que conduz para a glória... Forças para carregar a minha cruz; forças para ser fiel em tudo... forças para viver... forças contra o mal...
“Crede em mim. Crede, e achareis descanso. Crede em mim, que morri na cruz por ti... Por ventura, podereis desfazer a minha obra? O concerto está selado com o meu sangue que foi derramado na cruz do Calvário. Crede em mim: Entrega - me a tua vida, dá - me a tua mão, e deixa a tua carga a mim. Eu carrego tudo por ti, e quando te cansares de caminhar, eu também levo - te a ti.
Não se turbe - porque eu venho breve. Então tudo se transformará. Em bem pouco tempo, aquele que há de vir virá, e não tardará. Por isso, não se turbe o vosso coração.”
Eis as belas palavras com que nos fala o nosso Divino Salvador”.
“Consolai - vos, pois, uns aos outros com estas palavras, ITs. 4.18
Maria Lúcia Fonseca
Entretanto, esses denodados obreiros do Senhor, notabilizaram - se também pela grande contribuição que deram, em outras áreas de conhecimento, nas letras e nas artes, na assistência social a crianças, idosos e necessitados, esquecidos pelo poder público, cientes que eram, do mandamento do Senhor Jesus, em Mt. 6.37: ”Daí - lhes vós mesmos de comer”.
Nas letras e nas artes, principalmente na música, são muitos os que nos legaram belíssimas e inspiradoras páginas musicais, que enlevam nossa alma quando, as ouvindo, somos transportados aos páramos celestes.
Irmã Frida, esposa do missionário Günnar Vingren, que era dotada de uma versatilidade incomum, mesmo enfrentando dificuldades, deixou - nos um rico acervo, que mostra o quanto esta serva de Deus transitou com desenvoltura por essas áreas, pregando, ensinando, compondo, escrevendo.
O texto abaixo, extraído do jornal “Boa Semente” (1919), é um vislumbre do seu pendor literário:
BELAS PALAVRAS
“Não se turbe o vosso coração, credes em Deus e crede também em mim.”Jo. 14.1
“A palavra de Jesus Cristo tem poder. Quando, Jesus diz: ”não se turbe” - e uma alma contrista e cansada acha descanso. ”Não se turbe” - e as tristezas se transformam em alegrias. ”Não se turbe”- e as ondas cessaram, e fez - se bonança... ”Não se turbe”- e as dúvidas fogem. ”Não se turbe” - e o meu coração se enche de alegria e júbilo. ”Não se turbe”- e eu recebo forças para fazer a vontade do meu Salvador; forças para entrar no caminho doloroso, que conduz para a glória... Forças para carregar a minha cruz; forças para ser fiel em tudo... forças para viver... forças contra o mal...
“Crede em mim. Crede, e achareis descanso. Crede em mim, que morri na cruz por ti... Por ventura, podereis desfazer a minha obra? O concerto está selado com o meu sangue que foi derramado na cruz do Calvário. Crede em mim: Entrega - me a tua vida, dá - me a tua mão, e deixa a tua carga a mim. Eu carrego tudo por ti, e quando te cansares de caminhar, eu também levo - te a ti.
Não se turbe - porque eu venho breve. Então tudo se transformará. Em bem pouco tempo, aquele que há de vir virá, e não tardará. Por isso, não se turbe o vosso coração.”
Eis as belas palavras com que nos fala o nosso Divino Salvador”.
“Consolai - vos, pois, uns aos outros com estas palavras, ITs. 4.18
Maria Lúcia Fonseca
MAIS QUE UMA DATA. UM FATO HISTÓRICO.
Cem anos depois, após um período de esquecimento, a Amazônia _ e com ela o Pará _ está na ordem do dia. Continua complexa e cheia de contrastes. A natureza não é a mesma, no lugar da mata densa surgiram estradas, fazendas, vilas e cidades. A produção econômica mais pujante é o minério. O analfabetismo ainda que reduzido continua uns 12 a 10 %, na população acima de 15 anos.Um grande desafio não só para os demais brasileiros, mas para os milhares de pentecostais.
O dia 19 de novembro é muito significativo para a História da Assembléia de Deus em Belém. Exatamente há cem anos chegavam a esta cidade, vindos dos Estados Unidos da América, os jovens suecos, Gunnar Vingren e Daniel Berg. Por que tão significativa essa data, se a fundação da Igreja Assembléia de Deus ocorreu em 18 de Junho de 1911?
Primeiramente por ser, 19 de Novembro, o Dia da Bandeira, festejado quatro dias após à comemoração dos onze anos da jovem república brasileira, cuja Constituição consagrava a separação entre o Estado e a Igreja.
Outro ponto significativo e intrigante é que justamente no segundo semestre de 1910, ocorreu outra queda expressiva nos preços da borracha, só que desta vez não aumentaram mais. Era o começo do fim da prosperidade, do refinamento de hábitos da elite paraense, da efervescência artístico - cultural das companhias estrangeiras que aqui aportavam.
Deus, o Senhor da História, na sua onisciência escolheu Belém para iniciar o maior movimento pentecostal no Brasil, pois sabia que toda aquela movimentação, proveniente da riqueza da borracha, com levas de imigrantes sofreria uma reviravolta.
Voltando àquele passado, de certo ponto de vista não tão longínquo, nos remete primeiramente à natureza amazônica. Nos fragmentos do diário de Vingren podemos rever a paisagem exuberante da natureza, quando, numa viagem às ilhas, nos arredores de Belém, um mês depois de sua chegada, ele registra: "fomos levados para um mundo romântico, dominado por imensas selvas com grandes orquídeas e cipós por todos os lados. Não havia estradas na selva fechada e misteriosa, ou qualquer vereda por onde pudéssemos caminhar com segurança", além de impressões sobre animais selvagens, como onças, jacarés, e os macacos, tão comuns nas viagens, não só dele, mas de outros pioneiros.
Sabemos que Daniel Berg e Gunnar Vingren encontraram uma cidade com padrão de urbanização e estilo de vida avançados, se comparada com outras capitais do Norte do Brasil. A cultura fervilhava com exposições de espetáculos de música lríca no Teatro da Paz. A população paraense tinha crescido com a vinda dos "cearenses" que fugiam da seca para os seringais amazônicos. Em 1910, segundo fontes históricas, a população paraense contava com 783.845 habitantes.
Na verdade, no aspecto sócio-cultural, a Amazônia era complexa, difícil e cheia de contrastes. A riqueza vinda da borracha convivia com a miséria e o analfabetismo, 70% da população era analfabeta. Entre 1910 e 1920 o fato mais importante na História do Pará, foi o refluxo da população nordestina de volta aos seus lugares de origem.
Integrando esse contingente, os então convertidos à nova fé voltavam para seus parentes e amigos levando as Boas Novas. Foi assim que os 19 pentecostais iniciais ganharam dezenas de novos adeptos. Enfrentaram feras, rios revoltos, fome e perseguições de todo tipo. Construíram escolas e derrubaram paradigmas. Como diz o hino, "eram heróis sem medalhas, mas suas histórias não podemos esconder". Ganharam centenas de pessoas e hoje são milhares. Assim as Assembléias de Deus se espalharam no Brasil.
Os jornais da época noticiavam apreensivos a saída dos nordestinos ou “cearenses” despovoando o interior do Pará. O que estes veículos não noticiaram, e hoje sabemos, é que muitos desses nordestinos foram impactados pelo poder da mensagem trazida por Berg e por Vingren, pois lhes dava uma dignidade que a riqueza da borracha não lhes deu e nenhum sistema social pode dar.
Agradeço a Deus, ao meu país e o Seu povo por me dar condições de fazer hoje, o que naquela época não seria fácil: ter a liberdade de registrar publicamente estas reminiscências.
Parabéns Brasil! Parabéns Pará! Parabéns Belém! Parabéns à Igreja matriz de todas as Assembléias de Deus no Brasil!
Autora - Miriam Gouveia dos Santos
O dia 19 de novembro é muito significativo para a História da Assembléia de Deus em Belém. Exatamente há cem anos chegavam a esta cidade, vindos dos Estados Unidos da América, os jovens suecos, Gunnar Vingren e Daniel Berg. Por que tão significativa essa data, se a fundação da Igreja Assembléia de Deus ocorreu em 18 de Junho de 1911?
Primeiramente por ser, 19 de Novembro, o Dia da Bandeira, festejado quatro dias após à comemoração dos onze anos da jovem república brasileira, cuja Constituição consagrava a separação entre o Estado e a Igreja.
Outro ponto significativo e intrigante é que justamente no segundo semestre de 1910, ocorreu outra queda expressiva nos preços da borracha, só que desta vez não aumentaram mais. Era o começo do fim da prosperidade, do refinamento de hábitos da elite paraense, da efervescência artístico - cultural das companhias estrangeiras que aqui aportavam.
Deus, o Senhor da História, na sua onisciência escolheu Belém para iniciar o maior movimento pentecostal no Brasil, pois sabia que toda aquela movimentação, proveniente da riqueza da borracha, com levas de imigrantes sofreria uma reviravolta.
Voltando àquele passado, de certo ponto de vista não tão longínquo, nos remete primeiramente à natureza amazônica. Nos fragmentos do diário de Vingren podemos rever a paisagem exuberante da natureza, quando, numa viagem às ilhas, nos arredores de Belém, um mês depois de sua chegada, ele registra: "fomos levados para um mundo romântico, dominado por imensas selvas com grandes orquídeas e cipós por todos os lados. Não havia estradas na selva fechada e misteriosa, ou qualquer vereda por onde pudéssemos caminhar com segurança", além de impressões sobre animais selvagens, como onças, jacarés, e os macacos, tão comuns nas viagens, não só dele, mas de outros pioneiros.
Sabemos que Daniel Berg e Gunnar Vingren encontraram uma cidade com padrão de urbanização e estilo de vida avançados, se comparada com outras capitais do Norte do Brasil. A cultura fervilhava com exposições de espetáculos de música lríca no Teatro da Paz. A população paraense tinha crescido com a vinda dos "cearenses" que fugiam da seca para os seringais amazônicos. Em 1910, segundo fontes históricas, a população paraense contava com 783.845 habitantes.
Na verdade, no aspecto sócio-cultural, a Amazônia era complexa, difícil e cheia de contrastes. A riqueza vinda da borracha convivia com a miséria e o analfabetismo, 70% da população era analfabeta. Entre 1910 e 1920 o fato mais importante na História do Pará, foi o refluxo da população nordestina de volta aos seus lugares de origem.
Integrando esse contingente, os então convertidos à nova fé voltavam para seus parentes e amigos levando as Boas Novas. Foi assim que os 19 pentecostais iniciais ganharam dezenas de novos adeptos. Enfrentaram feras, rios revoltos, fome e perseguições de todo tipo. Construíram escolas e derrubaram paradigmas. Como diz o hino, "eram heróis sem medalhas, mas suas histórias não podemos esconder". Ganharam centenas de pessoas e hoje são milhares. Assim as Assembléias de Deus se espalharam no Brasil.
Os jornais da época noticiavam apreensivos a saída dos nordestinos ou “cearenses” despovoando o interior do Pará. O que estes veículos não noticiaram, e hoje sabemos, é que muitos desses nordestinos foram impactados pelo poder da mensagem trazida por Berg e por Vingren, pois lhes dava uma dignidade que a riqueza da borracha não lhes deu e nenhum sistema social pode dar.
Agradeço a Deus, ao meu país e o Seu povo por me dar condições de fazer hoje, o que naquela época não seria fácil: ter a liberdade de registrar publicamente estas reminiscências.
Parabéns Brasil! Parabéns Pará! Parabéns Belém! Parabéns à Igreja matriz de todas as Assembléias de Deus no Brasil!
Autora - Miriam Gouveia dos Santos
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
ESPERANDO O ANO NOVO?
É muito comum nesta época ouvirem - se expressões que refletem talvez um desejo inconsciente, uma aspiração por dias melhores e felizes contida nos votos de um ano novo próspero. Pessoas se vestem de branco, jogam oferendas ao mar, lançam sortilégios e soltam fogos. Querem romper o ano com o pé direito.
Para o cristão salvo por Cristo, a perspectiva deve ser outra. Não estamos nos preparando para esperar mais um ano novo, se bem que o melhor para nós ainda esteja por vir. Razão porque também esperamos. Mas diferentemente do mundo, esperamos a volta do Senhor Jesus para buscar a Sua Igreja. O que implica preparação antecipada, posto que não sabemos o dia nem a hora de tão singular evento.
Bem a propósito, temos na letra do hino165 HC um vislumbre de como nos prepararmos convenientemente para esse inusitado Encontro nas nuvens, enquanto palmilhamos – peregrinos que somos – este mundo de tristeza e horror.
A caminhada cristã é comparada a um ‘bom combate’ que, para enfrentarmos devemos nos apresentar ‘vestidos de justiça’, ‘com os lombos bem cingidos de verdadeira luz’ e ‘calçados do Evangelho do Salvador Jesus’.
Como tantos são os perigos do caminho, convém a cada crente, ‘tomar da fé o escudo que pode nos salvar dos dardos inflamados’ com que o grande Inimigo, que outro não é senão ‘o astuto tentador’, furioso, procura nos atingir, pois não desiste, quer ‘nos tragar’ a todo custo.
Devemos igualmente ter o cuidado de lutar legitimamente, o que significa ‘entrar no bom combate em nome do Senhor, com zelo, com coragem, unidos em amor’. Só assim – e não vai demorar muito – venceremos o Inimigo, pois num lance definitivo Jesus – O Supremo Capitão – ‘o porá sob nossos pés’.
Não esperemos o Ano Novo. Esperemos Jesus, e com Ele o alvorecer de um novo e eterno Dia.
“De Deus a armadura – de Cristo o valor.
Irmão meu segura – p’ra seres vencedor”.
Maria Lúcia Fonseca
Para o cristão salvo por Cristo, a perspectiva deve ser outra. Não estamos nos preparando para esperar mais um ano novo, se bem que o melhor para nós ainda esteja por vir. Razão porque também esperamos. Mas diferentemente do mundo, esperamos a volta do Senhor Jesus para buscar a Sua Igreja. O que implica preparação antecipada, posto que não sabemos o dia nem a hora de tão singular evento.
Bem a propósito, temos na letra do hino165 HC um vislumbre de como nos prepararmos convenientemente para esse inusitado Encontro nas nuvens, enquanto palmilhamos – peregrinos que somos – este mundo de tristeza e horror.
A caminhada cristã é comparada a um ‘bom combate’ que, para enfrentarmos devemos nos apresentar ‘vestidos de justiça’, ‘com os lombos bem cingidos de verdadeira luz’ e ‘calçados do Evangelho do Salvador Jesus’.
Como tantos são os perigos do caminho, convém a cada crente, ‘tomar da fé o escudo que pode nos salvar dos dardos inflamados’ com que o grande Inimigo, que outro não é senão ‘o astuto tentador’, furioso, procura nos atingir, pois não desiste, quer ‘nos tragar’ a todo custo.
Devemos igualmente ter o cuidado de lutar legitimamente, o que significa ‘entrar no bom combate em nome do Senhor, com zelo, com coragem, unidos em amor’. Só assim – e não vai demorar muito – venceremos o Inimigo, pois num lance definitivo Jesus – O Supremo Capitão – ‘o porá sob nossos pés’.
Não esperemos o Ano Novo. Esperemos Jesus, e com Ele o alvorecer de um novo e eterno Dia.
“De Deus a armadura – de Cristo o valor.
Irmão meu segura – p’ra seres vencedor”.
Maria Lúcia Fonseca
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