terça-feira, 21 de dezembro de 2010

NATAL – APENAS UM DIA?

Prenúncios de algo extraordinário abalavam Belém de Judá. Mas logo naquele dia em que Maria necessitava de uma pousada, não encontrava...
O povo acotovelava - se, disputando hospedagens com a intenção de aliviar o enfado físico.
Uma rude estrebaria foi o primeiro lar a acolher o Salvador.
O firmamento foi contemplado com uma estrela diferente; os anjos com um novo cântico; os pastores com uma visão celeste; Simeão com uma promessa cumprida; o mundo com uma luz e os homens com um Salvador.
E hoje, de que maneira a humanidade aceita o Natal? Apenas como espaço para confraternização, troca de presentes, votos de ‘boas festas’, banquetes desprovidos do verdadeiro sentido cristão; manifestações passageiras, que sempre serão substituídas; inovações humanas ocuparão o lugar, no descaso ante o surgimento de novas tecnologias?
Mas naquele primeiro Natal não houve lugar para a primazia humana. Eis o porquê de o homem natural desconhecer a razão da permanência do Natal na vida daqueles que foram iluminados pela mensagem dos anjos.
Não, após tanto tempo decorrido, a humanidade continua incapaz de compreender o verdadeiro sentido do Natal. Se assim fosse, não o comemorariam por apenas um dia!
Adna Sousa

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