quarta-feira, 28 de setembro de 2011

ENCONTRO ANUAL DE VISITADORAS NA FESTA DO CENTENÁRIO

HISTÓRICO

A Assembleia de Deus em Belém é uma Igreja centenária que agrega, desde tempos muito recuados, entre suas diversas atividades a de também visitar, não somente os órfãos e as viúvas, mas os doentes e membros, impedidos por alguma razão, de congregar - se normalmente.

Entretanto, sabemos pela Palavra de Deus, que esse santo serviço espiritual teve sua origem no Éden, onde o Criador visitava o homem “pela viração do dia”, Gn.3.8. Desde então, seu povo em todas as épocas e lugares tem procurado cumprir este santo preceito bíblico, posto que, segundo Tiago, um dos princípios da verdadeira religião consiste em “visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações”, Tg. 1. 27.

Na Obra pentecostal o Ministério da Visitação sempre foi uma marca do amor e da fé dos crentes, pois o Senhor Jesus também cultivava essa prática. Em Mt. 8. l4, 15, vêmo - lO chegando à casa de Pedro e vendo que a sogra deste jazia acamada com febre alta, “tomou - a pela mão e a febre a deixou”.

Certamente os pioneiros aqui chegados a partir de 1910 usaram deste ministério como forma de evangelizar e ganhar as almas para Jesus até porque conforme a promessa neotestamentária, “estes sinais hão de acompanhar aqueles que creem: em meu nome expelirão demônios, falarão novas línguas, pegarão em serpentes; e se impuserem as mãos sobre os enfermos, eles ficarão curados”, Mc. 16. 17, 18. Relatos não faltam mostrando o quanto Deus operava nessas ocasiões, razão pela qual, famílias inteiras se convertiam ao Senhor.

Com a consolidação da Obra, o trabalho de visitação aos lares foi estruturado, tanto que em 1926, no ministério do missionário Samuel Nystron (1924 - 1930), testemunhos dão conta da presença significativa de servas de Deus compondo o grupo então denominado de Visitadoras do Campo, que já por volta de 1937, no pastorado do missionário Nels Nelson (1930-1950) atuavam primeiramente nos bairros da Pedreira e do Telégrafo.

Estas irmãs se reuniam no Templo Central em um dia determinado da semana e, antes de sair para o trabalho participavam de reuniões sob a direção do Pr. Pedro Trajano Pinheiro, que as aconselhava e orientava como proceder nessas ocasiões. Havia uma preocupação em que as irmãs mantivessem o sigilo sobre o que ouvissem nesses encontros, apenas orando sobre a situação que lhes era apresentada.

Depois que aceitava a Jesus o novo convertido recebia a visita das irmãs visitadoras, que atuavam como discipuladoras dos novos membros, ajudando-os a se consolidar na fé. Naqueles tempos, com poucas linhas de ônibus e raras ruas asfaltadas na cidade, estas obreiras, a pé, levavam o dia inteiro nessa tarefa, de sorte que, muitas vezes eram convidadas para almoçar, por já ser bem tarde, passando da hora das refeições, mas educadamente, alegando não poder ficar, porque ainda havia serviço para fazer, recusavam a cortesia e só almoçavam em casa. Demonstravam grande disposição e dedicação ao ofício, não reclamavam e não pediam nada a ninguém.

Eram tempos bem difíceis, em que eram comuns as perseguições, os insultos, as galhofas; até cães raivosos eram ‘estimulados’ a afugentá - las por ocasião das visitas, contudo, como acontece até hoje, com nossas irmãs, ‘voltavam com alegria trazendo os seus molhos’, Sl 126.6.

Não poucas servas de Deus se notabilizaram nessa nobre missão de visitar e estimular os irmãos à fé e à união no Senhor nestes cem anos de Pentecostes no Brasil, contudo, atualmente, um exército de abnegadas obreiras prossegue nesse mesmo afã.


UM ENCONTRO DE EDIFICAÇÃO E BÊNÇÃOS

Atualmente as Visitadoras integram a Missão com Mulheres da Assembleia de Deus em Belém. Há mais de 30 anos sob a coordenação da irmã Liliana Odalea Skeet, que, além de integrante do Círculo de Oração é conselheira da Missão.

Em outubro as componentes do Ministério de Visitação da Igreja estarão reunidas em evento que pretende envolver das participantes em torno da Palavra de Deus não apenas para reflexão, mas também para avaliação sobre o comprometimento de cada uma quanto ao ministério que desempenha em cada congregação da Assembleia de Deus em Belém, visitando, confortando e fortalecendo a fé daqueles que recebem essas obreiras, verdadeiros anjos do Senhor, em seus lares.

O Encontro obedecerá à seguinte programação:

ENCONTRO ANUAL DE VISITADORAS

Local: Templo Central da Assembleia de Deus em Belém-PA

Data: 07/10/2011

Texto Base: Mt. 25. 35 – 40

HORÁRIO:
Manhã: 08:30h as 09:00h - Devocional e Leitura da Palavra
09:00h as 11:30h – Palestra: O Ministério da Visitação Numa Visão Atual
Ministrante: Miss. Ester Luz Gouveia
Tarde: 14:30h – Oração
14:45h as 17:00h – Plenária ( Avaliação x Testemunhos)



Liliana Odalea Skeet
Coordenadora Geral de Visitadoras


Honorata Tavares Andrade
Coord. Geral da Missão com Mulheres

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Estudos Bíblicos Semanais

Proposta: Os estudos compreenderão um eixo temático, subdividido em três subtemas, a serem ministrados às segundas-feiras.

Período: Outubro a dezembro de 2011 a janeiro de 2012

Objetivo: Enfatizar a necessidade que temos, como crentes, nestes “tempos trabalhosos em que vivemos”, do conhecimento e prática da sã doutrina para firmeza na fé e defesa da verdade, ITs. 5.23.

Eixos Temáticos: I - Etapas da Santificação; II – Pentecostes; III - Manejando a Palavra; IV - Louvor e Adoração, assim desenvolvidos:

I – ETAPAS DA SANTIFICAÇÃO
Texto base: Hb. 12.14
Preletora: Miss. Cléa de Melo Luz

Dia * Tema
03/10/2011 * Justificação
10/10/2011 * Regeneração
17/10/2011 * Santificação


II – PENTECOSTES
Textos base: At. 2. 39, 42; Ap. 2. 25
Preletora: Miss. Marta Mara

Dia * Tema
07/11/2011 * Sua vida com Deus: Compromisso e Renúncia
14/11/2011 * Avivamento
21/11/2011 * Permanecendo no Espírito


III – MANEJANDO A PALAVRA DA VERDADE
Textos base: II Tm. 2. 14 - 16; Sl. 119.9
Preletora: Miss. Maria Lúcia Fonseca

Dia * Tema
05/12/2011 * Manejando a Palavra
12/12/2011 * Meditando na Palavra
19/12/2011 * Vivendo a Palavra


IV – LOUVOR E ADORAÇÃO
Textos base: Sl. 22. 3; Tg. 5. 23b
Preletora: Miss. Neiva Bacelar

Dia * Tema
09/01/2012 * As Bases do Verdadeiro Louvor
16/01/2012 * Louvando e Adorando a Deus
23/01/2012 * Os Efeitos do Louvor

terça-feira, 6 de setembro de 2011

INDEPENDÊNCIA E VIDA

“Se pois, o Filho vos libertar verdadeiramente sereis livres.” Jo.6.36



Os grandes periódicos locais trazem, nesta semana, manchetes de primeira página apontando, segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas, o avanço da fé evangélica entre os brasileiros, com a capital paraense aparecendo como a segunda maior do País em número de pentecostais, com um percentual de 22,99%, abaixo apenas de Rio Branco, no Acre com 28,43%, significando que “... o Estado teve um aumento bem acima do Brasil no número de evangélicos(...) sobretudo, os pentecostais. Então, pode-se concluir que a composição religiosa da população do Pará está mudando em um ritmo muito forte...”, segundo informa matéria publicada no caderno Atualidades, da edição nº 33.316/2011, de O Liberal.

Mesmo sem querer apontar este ou aquele fator como propulsor dessa arrancada, convém destacar o papel desempenhado pelos cristãos evangélicos, notadamente os assembleianos, na tarefa de ir por todo o mundo pregando o Evangelho a toda a criatura( Mc. 16.15) desde que chegaram em plagas brasileiras em novembro de 1910.
Justamente a partir desta morena faceira Belém do Pará, começando com Daniel Berg e Günnar Vingren, a mensagem pentecostal foi levada com tal impulso, espalhando-se por todo o território nacional, de tal modo que se criou na mídia secular uma expressão que atestava o assombro de todos ante o fenômeno que nem que quisessem podiam ignorar: Em qualquer localidade brasileira, mesmo a mais isolada, duas coisas podiam ser encontradas - A Assembleia de Deus e a Coca-Cola.

A mensagem de que Jesus liberta o homem do poder do pecado, dos vícios e da perdição eterna falava bem de perto às necessidades das pessoas, fazendo-as esquecer as vicissitudes do dia a dia. A independência espiritual que só o Evangelho promove contribuiu para dar dignidade a homens e mulheres esquecidos pelas políticas públicas oficiais deste imenso Brasil.

Entretanto, no passado como hoje, a eficácia salvadora do Evangelho em transformar o ‘homem velho numa nova criatura’ continua sendo comprovada em milhões de cidadãos nascidos de novo que engrossam as fileiras nacionais e concorrem para o desenvolvimento deste País, como a atestar que só Cristo liberta e proporciona independência espiritual e vida com abundância.

Daí ser imperioso aos autênticos pentecostais assembleianos prosseguir no mesmo afã que impulsionou os pioneiros deste Movimento, como bem salienta a letra inspirada do hino “Meu Brasil”:
“Debelar a escuridão minh’alma anseia/Nesta terra onde o Cruzeiro prega a paz./Espalhando Bíblias, Bíblias às mancheias;/A vitória, meu Brasil, alcançarás.
Não te peço, meu Senhor, poder, riqueza,/Nem as glórias deste mundo de ilusão;/Dá que eu possa ver fulgindo de beleza,/ Na coroa de Jesus – Minha Nação!”

Cantemos todos neste Sete de Setembro:

“MEU BRASIL! O EVANGELHO DE JESUS TE QUER SALVAR!”




Maria Lúcia Fonseca

terça-feira, 23 de agosto de 2011

O CABOCLO ISIDORO E O CENTENÁRIO

A data de 14 de Agosto de 2011 vai ficar marcada entre os crentes presentes no culto da Igreja Assembleia de Deus da Barão do Triunfo como o evento que homenageou um dos maiores vultos do evangelismo brasileiro e paraense: O Pastor Isidoro Filho, mais conhecido por Caboclo Isidoro, considerado o primeiro pastor consagrado pela Assembleia de Deus no Brasil nos idos de 1912, pelo saudoso missionário Gunnar Vingren, na cidade marajoara de Soure.

O mais interessante é que não foi uma coisa programada, mas creio que o Espírito Santo conduziu tudo nesse rumo. O certo é que o momento foi preparado para reunir na congregação naquela noite, descendentes de pioneiros homens de Deus, que marcaram o início da Obra Pentecostal em solo paraense, incluindo os que integram ou integraram a membresia da Igreja no bairro do Marco.

Tanto que lá estavam netos e bisnetos do Pr. João Pereira de Queiroz; filhos, netos e bisnetos do Pr. Luís Higino de Souza; filha do Pr. Manuel Nilo de Souza; nora e neto do Pr. Armando Chaves Cohen; filha e neta do Pr. Alcebíades Pereira Vasconcelos e, em maior número, descendestes do Pr. Isidoro Filho e da irmã Maria de Nazaré Oliveira, digna esposa e companheira de lutas deste formidável homem de Deus, dentre os quais as Professoras Rísia Ferreira de Oliveira Silva, Marinete Rodrigues de Oliveira, Ofyr, Oséas, Rute, Romélia, Oteni, Ramias, Otheniel e Osias. Alguns deles rememoraram eventos relacionados àqueles dias tão distantes em que a Obra Pentecostal espalhava-se pelo interior paraense pela instrumentalidade de homens e mulheres simples, mas cheios de zelo e poder de Deus, como Isidoro Filho, Maria de Nazaré e outros.

Período de muitas dificuldades, eis o que relata o escritor Ruy Raiol em um dos seus escritos: “O fogo se espalhou rapidamente”. Assim Gunnar Vingren escreveu sobre o progresso da obra pentecostal nos primeiros anos da missão. A Ilha de Marajó, onde os missionários estiveram apenas um mês após o desembarque em Belém, transformou-se num dos mais ricos berços do Movimento Pentecostal Brasileiro. Caviana, Anajas, Afuá, Bela Vista do Jupati e Soure são alguns marcos dessa época, irradiando a mensagem do Evangelho para todo o arquipélago marajoara”.

UMA HISTÓRIA DE CORAGEM

Não sabemos muito bem o dia em que Isidoro Saldanha de Oliveira teve o seu encontro pessoal com Jesus e com a fé pentecostal, contudo, pode-se afirmar que foi através da pregação dos missionários suecos Vingren e Berg na primeira visita que fizeram a Soure, ainda em 1910. O certo é que em sua casa, em Soure, Maria de Nazaré e Isidoro hospedavam sempre esses homens de Deus. Consta, inclusive, que, quando da ausência destes, irmão Isidoro tomava conta do trabalho da igreja na localidade.

No início da obra, até por uma questão de necessidade e por verem como Deus agia e usava aqueles que se dedicavam em servi-lo, os missionários suecos valorizaram a mão de obra nativa, incluindo os nacionais no ministério da igreja nascente.

Assim, como sempre agiam, tementes que eram ao Senhor, e com oração, procuravam a direção divina naquilo que faziam, “no início de 1912, após uma oração pedindo ao Senhor que mostrasse quem deveria dar prosseguimento ao trabalho naquela ilha, irmão Vingren convidou o Caboclo Isidoro para assumir a responsabilidade da nova congregação no Marajó. Este relutou em aceitar o encargo, porque achava que pouco conhecia da Palavra, mas ante os argumentos de Vingren, que insistia e o encorajava dizendo: “Jesus te ensina, irmão”, aquiesceu e de fato, assim aconteceu, pois Jesus o dotou de muita sabedoria e conhecimento bíblico. Nessa mesma ocasião, Isidoro Filho foi ordenado ao santo ministério, para pastorear a igreja em Soure, tornando-se o primeiro pastor brasileiro da Assembleia de Deus no Brasil.

Irmã Maria de Nazaré, em entrevista cuja cópia encontra-se no Museu da Igreja em Belém, relata que presenciou muitas maravilhas que Jesus operou por meio de Vingren e Berg nessa região marajoara, como segue:

Um dia quando estavam em oração, uma criança veio a falecer. Gunnar Vingren, orando, pegou em uma das mãos da criança e chamou-a pelo nome: Judith! E ela voltou a si, sorrindo como se tivesse acabado de acordar. Foi a primeira de muitas maravilhas que viu.

Das perseguições, com a ajuda de Deus, saíam sempre vitoriosos. Certa vez, em dia de batismo, apareceu um grupo de homens para perseguirem os crentes, sendo o alvo principal, os missionários. Entretanto, um dos homens que fazia parte do grupo perseguidor, gritou: “Afastem-se todos! Deixem esses homens fazerem o que eles quiserem, nós estamos perseguindo uma coisa que nós nem sabemos o que é! Saiam, saiam, saiam...”. Então, Gunnar Vingren disse: Glória a Jesus, vamos entrar na água! E passou a batizar os novos convertidos, entre os quais, meu pai, minha mãe, meus parentes, era muita gente.

Como sempre fazia, Daniel Berg vendia livros, testificava e realizava cultos. Em Soure foram muitas as pessoas que aceitaram a Cristo. Mas também se manifestou a reação dos inimigos de Deus. Os crentes e os pregadores foram apedrejados e ameaçados, porém, nada lhes aconteceu. Um dos perseguidores, destacando-se dentre os demais, gritou para todos ouvirem: “Oxalá uma onça devore esses pregadores de novidades!”.

Pois bem, o que aconteceu foi o seguinte: Alguns dias depois, uma onça penetrou no quintal da casa do homem que proferiu essa terrível sentença, e devorou-o. Esse fato encheu de temor toda a população, que passou a considerá-lo um castigo divino.

Pastor Isidoro e irmã Maria de Nazaré tiveram 18 filhos, dos quais, 15 sobreviveram, sendo 10 homens e 5 mulheres.

Este pioneiro das lides pentecostais foi ao encontro de Jesus no dia 29 de novembro de 1947, deixando um exemplo de desprendimento e amor pelos perdidos digno de ser imitado hoje pela nova geração de obreiros.

Parabéns ao Pastor Nelson de Oliveira Cardoso por tão feliz iniciativa.




Maria Lúcia Fonseca

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

PAIS QUE SE IMPORTAM COM OS FILHOS


















“Disse Israel a José: Já posso morrer, pois já vi o teu rosto e ainda vives”, Gn. 46.30.


Neste Dia dos Pais sempre é bom lembrar este tocante episódio envolvendo a história de José e seu pai Jacó ou Israel.
Quando lemos os fatos que envolvem toda a odisséia vivida por José, toca-nos profundamente o amor deste pai. Ao receber a notícia da possível morte do filho, Jacó recusou qualquer consolação, a despeito do empenho da família. Nenhum conforto era suficiente diante de seu amor pelo “filho de sua velhice” (Gn. 37.3). Correram os anos, mas para este pai não parecia plausível a possibilidade de seu querido filho ter sido vítima de algum animal feroz (Gn. 37.31-35). São sempre assim os pais. Sempre alimentam esperanças de que nada de ruim vai acontecer com seus pimpolhos, que sempre vão se safar das armadilhas que a vida lhes arma.
Corta-nos o coração tamanho sofrimento. Contudo, admirável e tocante foi a reação deste velho patriarca, ao ouvir, anos depois, a notícia tão alvissareira de que seu querido e pranteado José não apenas sobrevivera às vicissitudes da vida, como também se tornara alguém muito importante. O tempo podia ter passado inexoravelmente, mas o seu amor de pai era o mesmo! E isto fica bem evidente pela maneira como se expressa este pai: Basta, José ainda vive! (Gn.45.28).
Quando pai e filho se reencontraram emocionados, o filho chorou por longo tempo abraçado ao pai, um pranto doído, represado por muitos anos de sofrimento, enquanto o pai renovado pela emoção do momento, numa declaração digna de um pai que deve ser respeitado e honrado, que se importa mais com o filho do que consigo mesmo, exclama: “Já posso morrer!”. Sim, à maneira do velho Simeão, Israel podia considerar-se feliz por contemplar sua esperança satisfeita; seu filho estava bem, com vida e realizado como pessoa. Sendo assim, para ele, era o suficiente.
Graças a Deus, este não é um caso isolado. Muitos pais vivem e se sacrificam pelos filhos. Abrem mão da própria vida pelo sucesso deles. Estão bem, se seus filhos estiverem bem. Pena que muitos filhos não valorizam o pai que tem. Quando descobrem, geralmente já é muito tarde para agradecer-lhes e honrá-los devidamente.
Filho, neste dia especial, se você teve um pai assim, que pensava mais em você do que nele mesmo, levante as mãos em gratidão a Deus, por ter-lhe presenteado com um pai tão presente e responsável. Caso o seu genitor ainda esteja com você, siga o exemplo de José, ame e respeite seu papai até o fim de seus dias na terra. É o mínimo que você pode fazer.


Maria Lúcia Fonseca

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

ESCALA DE COORDENAÇÕES PARA REUNIÕES DE 2ª FEIRA - 2º SEMESTRE 2011

AGOSTO
08 – COORDENAÇÃO – SÃO CLEMENTE
15 – COORDENAÇÃO – TERRA FIRME I
22 – COORDENAÇÃO – BARREIRO
29 – COORDENAÇÃO – CURIÓ-UTINGA

SETEMBRO
05 – COORDENAÇÃO – TELEGRAFO
12 – COORDENAÇÃO – GUAMÁ I
19 – COORDENAÇÃO – TERRA FIRME II
26 – COORDENAÇÃO – UMARIZAL

OUTUBRO
03 – COORDENAÇÃO – TAPANÃ
10 – COORDENAÇÃO – SOUZA
17 – COORDENAÇÃO – BENGUI II
24 – COORDENAÇÃO – SACRAMENTA
31 – COORDENAÇÃO – MARACANGALHA

NOVEMBRO
07 – COORDENAÇÃO – FÁTIMA
14 – COORDENAÇÃO – PEDREIRA
21 – COORDENAÇÃO – CONDOR
28 – COORDENAÇÃO – PARQUE VERDE

DEZEMBRO
05 – COORDENAÇÃO – MARAMBAIA II
12 – COORDENAÇÃO – CASTANHEIRA
19 – COORDENAÇÃO – BENGUI I
26 – COORDENAÇÃO – JURUNAS

JANEIRO / 2012
02 – COORDENAÇÃO – GUAMÁ II
09 – COORDENAÇÃO – MARCO II
16 – COORDENAÇÃO – SÃO BRAZ
23 – COORDENAÇÃO – MARCO I
30 – COORDENAÇÃO – OUTEIRO I E II

FEVEREIRO / 2012
07 – COORDENAÇÃO – SIDERAL
14 – COORDENAÇÃO – TENONÉ
21 – COORDENAÇÃO – SÃO CLEMENTE
28 – COORDENAÇÃO – CREMAÇÃO

AVÓS QUE FAZEM A DIFERENÇA

Os avós, como não poderia deixar de ser, também têm o seu dia a comemorar: 26 de Julho de cada ano. Figuras veneráveis, muitas das vezes, dotadas de sabedoria, experiência e uma boa dose de paciência, essas doces criaturas, sempre marcaram a vida de cada um de nós, infundindo-nos respeito e admiração.

Contudo, não passaram incólumes pelas transformações do mundo moderno. Mesmo sendo hoje considerados “segunda mãe” ou “segundo pai”, avó e avô alcançaram novo status no ambiente familiar, pois perdendo grande parte da relevância que desfrutavam entre os descendentes, passaram a contribuir para “engordar” o orçamento doméstico, com os, na maioria das vezes, magros proventos recebidos como aposentadorias e pensões da previdência social, após anos e anos de labor e canseira.
Muitos, mesmo com renda tão minúscula, transformaram-se no suporte financeiro da família, ajudando a criar e a educar crianças que na maioria das vezes são postas no mundo de forma irresponsável, ou frutos da desagregação familiar, tão comuns hoje em dia. São, assim, na grande maioria, alvo de um carinho interesseiro, quando não da desafeição dos netos. Manipulados por eles, muitos avós mimam as crianças em vez de com elas compartilhar experiências de vida em um convívio enriquecedor e responsável.
A Bíblia mostra uma avó cuja influência norteou a vida de um notável homem de Deus. TIMÓTEO teve a vida cristã moldada tanto pela mãe Eunice como pela avó LÓIDE desde a mais tenra infância, de tal modo que, quando jovem, em Derbe, onde Paulo o encontrou durante sua segunda viagem missionária, dele “davam bom testemunho os irmãos em Listra e Icônio”. Foi tão agradável e profunda a impressão que causou a ponto de Paulo logo tomá-lo como companheiro de ministério (At. 16.1-3). Mais tarde o apóstolo dos gentios demonstrou toda a alegria que sentia pela escolha que fez, pois em carta pessoal dá seu próprio testemunho acerca deste companheiro de jornada e filho na fé ao afirmar que ‘dava graças a Deus por se lembrar sempre de Timóteo em suas orações, a quem atribui uma fé sem fingimento’ porque herdada dessas duas mulheres cristãs cujos ensinamentos e exemplos foram as bases fundamentais de sua carreira cristã (II Tm. 1. 3-5).
Que os avôs e as avós cristãs, em vez de substituírem os pais na liderança do lar, ocupem seu verdadeiro espaço entre os seus. Como Lóide, que marcou a vida do neto Timóteo, façam a diferença sendo, para a família, verdadeiros ‘mestres do bem’, temperantes, respeitáveis, sensatos, sadios na fé, no amor e na perseverança (Tt. 2.2,3). Exemplos a serem seguidos, portanto.



Maria Lúcia Fonseca

PALAVRAS VIVAS

Geralmente só tomamos conhecimento da contribuição evangelística de homens e mulheres de Deus que, enviados por Ele, aportaram no Brasil a partir de 1910, para difundir a doutrina do batismo com o Espírito Santo.
Entretanto, esses denodados obreiros do Senhor notabilizaram-se também pela grande contribuição que deram em outras áreas de conhecimento, nas letras e nas artes, na assistência social a crianças, idosos e necessitados, esquecidos pelo poder público, cientes que eram, do mandamento do Senhor Jesus, em Mt 6.37: ”Daí-lhes vós mesmos de comer”.
Nas letras e nas artes, principalmente na música, são muitos os que nos legaram belíssimas e inspiradoras páginas musicais, que enlevam nossa alma quando, as ouvindo, somos transportados aos páramos celestes.
Irmã Frida, esposa do missionário Günnar Vingren, que era dotada de uma versatilidade incomum, mesmo enfrentando dificuldades, deixou-nos um rico acervo, que mostra o quanto esta serva de Deus transitou com desenvoltura por essas áreas, pregando, ensinando, compondo, escrevendo.
O texto abaixo, extraído do jornal “Boa Semente” (1919), é um vislumbre do seu pendor literário:

BELAS PALAVRAS

“Não se turbe o vosso coração, credes em Deus e crede também em mim.” Jo 14.1

“A palavra de Jesus Cristo tem poder. Quando, Jesus diz: ”não se turbe” - e uma alma contrista e cansada acha descanso. ”Não se turbe” - e as tristezas se transformam em alegrias. ”Não se turbe”- e as ondas cessaram, e fez-se bonança... ”Não se turbe”- e as dúvidas fogem. ”Não se turbe” - e o meu coração se enche de alegria e júbilo. ”Não se turbe”- e eu recebo forças para fazer a vontade do meu Salvador; forças para entrar no caminho doloroso, que conduz para a glória... Forças para carregar a minha cruz; forças para ser fiel em tudo... forças para viver... forças contra o mal...

“Crede em mim. Crede, e achareis descanso. Crede em mim, que morri na cruz por ti... Por ventura, podereis desfazer a minha obra? O concerto está selado com o meu sangue que foi derramado na cruz do Calvário. Crede em mim: Entrega-me a tua vida, dá-me a tua mão, e deixa a tua carga a mim. Eu carrego tudo por ti, e quando te cansares de caminhar, eu também levo-te a ti.
Não se turbe - porque eu venho breve. Então tudo se transformará. Em bem pouco tempo, aquele que há de vir virá, e não tardará. Por isso, “não se turbe o vosso coração.” Eis as belas palavras com que nos fala o nosso Divino Salvador”.

“Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras” - ITs. 4.18

terça-feira, 17 de maio de 2011

MÃES PARA UM MUNDO MELHOR (Êx. 2.1 -10)

Neste século considerado tão avançado, mas carente de valores que serviram de esteio para tantos avanços e conquistas sociais e históricas que nos possibilitaram chegar até aqui, cabe, neste dia dedicado às mães, fazermos uma reflexão: Que mundo estamos legando aos nossos filhos, netos e sobrinhos? Como estamos preparando, que valores estamos transmitindo a esta geração?

Neste texto de Êxodo, talvez encontremos a resposta. Nele deparamo - nos com uma corajosa mãe – JOQUEBEDE – que vivia numa época também conturbada como esta que atravessamos, uma época de violência, opressão e subversão de valores morais e espirituais. Entretanto, foi numa situação tão adversa que nasceu - lhe mais um filho _ Moisés – tão formoso quanto dependente dela, de seus cuidados, de seu amor, de sua proteção.

E o que era para ser motivo de alegria, tornou - se motivo de preocupação: Moisés estava proibido de nascer! Mesmo assim, escondeu a criança o quanto pôde. Quando não mais foi possível, colocou - o num “cesto de junco, calafetado com betume e piche e largou - o no carriçal à beira do rio”, v. 3. Certamente com o coração dilacerado e com lágrimas nos olhos, mamãe Joquebede viu seu filhinho desaparecer levado pelas águas. Contudo, ela era uma mulher que enxergava longe e queria o melhor para o seu filho, por isso, preparou - o para um mundo melhor e tão bem, que anos mais tarde Moisés tornou - se filho da filha de Faraó, v. 10.

Toda mãe sabe que mais cedo ou mais tarde seu filho vai ter que enfrentar o mundo sozinho, por isso, ‘não deve soltá - lo no mundo’ de qualquer jeito, nem superprotegê-lo egoística e perniciosamente. Deve, como Joquebede, antes de tudo, ‘calafetar bem o cesto de junco’,pois, como bem dizia o poeta Vinícus de Moraes, “são demais os perigos desta vida” e, preparar um filho para a vida demanda tempo, paciência, dedicação e disposição, Dt. 6. 6 - 9.

Que valores você tem ensinado a seus filhos? Estão eles preparados para enfrentar a violência e dizer ‘não’ às ofertas e armadilhas ilusórias do mundo, como as drogas, o sexo irresponsável, o consumismo desenfreado, os prazeres efêmeros? Noções de ética, limites, respeito, responsabilidade, solidariedade, cidadania, salvação e compromisso com Deus são o ‘betume’ e o ‘piche’ que vão sedimentar os alicerces do caráter e da fé em Cristo, ao longo de toda a existência da pessoa.

Sejam, como servas fiéis, mães modelares como Joquebede. Formem filhos cidadãos, salvos, aptos para habitar um mundo melhor: A Canaã celestial.


Maria Lúcia Fonseca

quarta-feira, 4 de maio de 2011

CEM ANOS DE ORAÇÃO E PENTECOSTES 08/06/1911 – 1º BATISMO COM ESPÍRITO SANTO NO BRASIL

“... de repente veio do céu um som veemente e impetuoso e encheu toda a casa em que estavam assentados”, At. 2.2

A Igreja fundada em Belém em 18 de Junho de 1911, nasceu sob o fogo do Espírito Santo, quando no alvorecer do dia oito desse mesmo mês, ’línguas como de fogo‘ pousaram, cada uma sobre cada uma daquelas duas perseverantes irmãs que aguardavam sofregamente, em oração, a Promessa do Alto naquela casa da Rua Siqueira Mendes.
Maria de Nazaré e Celina Albuquerque, de confissão batista, diz a História, abraçaram com fé a doutrina trazida pelos dois jovens pioneiros e, ávidas por experimentarem a ‘novidade’, do mesmo modo que aquelas outras mulheres mencionadas no primeiro capítulo de Atos, ‘estando entre elas Maria, mãe de Jesus’, ‘perseveravam unânimes em oração’, buscando a ‘promessa do Pai, seguida do consequente revestimento de poder e o falar em línguas estranhas, conforme prometido por Jesus, Lc. 24.49.
Posto que não se possa dissociar oração de Pentecostes, porque é “orando que se obtém a unção real”, este Centenário assembleiano pentecostal celebra também cem anos de oração, esta força que move as mãos do Todo Poderoso para atender ao clamor do suplicante esperançoso.
E em assim sendo, a história desta Obra secular registra a chegada dos pioneiros Günnar Vingren e Daniel Berg em 19 de Novembro de 1910, a Belém, sendo hospedados nos porões da Igreja Batista, na Rua João Balby. A razão? Simplesmente os diáconos daquela igreja há algum tempo já reuniam-se especialmente para rogar ao Pai por um despertamento. Quando estes missionários foram apresentados à Igreja, aqueles obreiros, viram nesse fato, a resposta que esperavam, pois disseram: ”Agora chegaram aqueles por quem orávamos”. Glória a Jesus!
De lá para cá, o mover do Espírito continua impactando vidas. Sinais e maravilhas resultantes da ação e do poder de Deus ainda acompanham os que crêem, porque a ênfase que repousa no buscar a Deus em oração persiste como marca desta Obra.
Mulheres como Lina Nyströn, Sara Berg, Frida Vingren, Beatriz Nascimento, Lydia Nelson, Necy Vasconcelos, Santina Queiroz, Francisca Menezes, Lília Cohen, Lavina Moraes, Judite Gouveia, Adelaide Lima, Maria Lavor, Dorothy Skeete, Raimunda Nery e tantas outras heroínas na oração, anônimas, que já descansam com Deus, marcaram as páginas da história da Assembleia de Deus em Belém e no Brasil, pela vida de piedosa oração que cultivaram. Delas muito se poderia falar. Algumas destas, joelhos dobrados em incessante oração, muitas das vezes regada com lágrimas copiosas, sustentaram o ministério de seus maridos pastores, enquanto estes laborando, “viviam nos campos guardando os rebanhos”, Lc. 2.8.
Assim, percorrendo os caminhos da Obra pentecostal, pode-se ver, que a senda desses servos de Deus é marcada pelo sinete da oração. Foi a uma humilde irmã, que o Senhor, enquanto esta orava certo dia em favor de seu servo, mostrou que a missão de Gunnar Vingren aqui na terra tinha se completado. Enquanto orava, num êxtase, esta irmã viu-se rodeada de muitos cestos e vasilhames, todos repletos de frutos. Entendeu, então, que ele completara a carreira cristã, pois as medidas estavam cheias, conforme relata irmã Frida, sua abnegada esposa e companheira de lutas.
Como afirma Robert L. Brandt, “o coração de Deus é cativado não somente por uma atitude humilde mas também por uma petição destituída de egoísmo”.


Maria Lúcia Fonseca

MAIS QUE UMA DATA, UM FATO HISTÓRICO

Cem anos depois, após um período de esquecimento, a Amazônia _ e com ela o Pará _ está na ordem do dia. Continua complexa e cheia de contrastes. A natureza não é a mesma, no lugar da mata densa surgiram estradas, fazendas, vilas e cidades. A produção econômica mais pujante é o minério. O analfabetismo ainda que reduzido continua uns 12 a 10 %, na população acima de 15 anos.Um grande desafio não só para os demais brasileiros, mas para os milhares de pentecostais.

O dia 19 de novembro é muito significativo para a História da Assembleia de Deus em Belém. Exatamente há cem anos chegavam a esta cidade, vindos dos Estados Unidos da América, os jovens suecos, Gunnar Vingren e Daniel Berg. Por que tão significativa essa data, se a fundação da Igreja Assembléia de Deus ocorreu em 18 de Junho de 1911?

Primeiramente por ser, 19 de Novembro, o Dia da Bandeira, festejado quatro dias após à comemoração dos onze anos da jovem república brasileira, cuja Constituição consagrava a separação entre o Estado e a Igreja.

Outro ponto significativo e intrigante é que justamente no segundo semestre de 1910, ocorreu outra queda expressiva nos preços da borracha, só que desta vez não aumentaram mais. Era o começo do fim da prosperidade, do refinamento de hábitos da elite paraense, da efervescência artístico - cultural das companhias estrangeiras que aqui aportavam.

Deus, o Senhor da História, na sua onisciência escolheu Belém para iniciar o maior movimento pentecostal no Brasil, pois sabia que toda aquela movimentação, proveniente da riqueza da borracha, com levas de imigrantes sofreria uma reviravolta.

Voltando àquele passado, de certo ponto de vista não tão longínquo, nos remete primeiramente à natureza amazônica. Nos fragmentos do diário de Vingren podemos rever a paisagem exuberante da natureza, quando, numa viagem às ilhas, nos arredores de Belém, um mês depois de sua chegada, ele registra: "fomos levados para um mundo romântico, dominado por imensas selvas com grandes orquídeas e cipós por todos os lados. Não havia estradas na selva fechada e misteriosa, ou qualquer vereda por onde pudéssemos caminhar com segurança", além de impressões sobre animais selvagens, como onças, jacarés, e os macacos, tão comuns nas viagens, não só dele, mas de outros pioneiros.

Sabemos que Daniel Berg e Gunnar Vingren encontraram uma cidade com padrão de urbanização e estilo de vida avançados, se comparada com outras capitais do Norte do Brasil. A cultura fervilhava com exposições de espetáculos de música lríca no Teatro da Paz. A população paraense tinha crescido com a vinda dos "cearenses" que fugiam da seca para os seringais amazônicos. Em 1910, segundo fontes históricas, a população paraense contava com 783.845 habitantes.

Na verdade, no aspecto sócio-cultural, a Amazônia era complexa, difícil e cheia de contrastes. A riqueza vinda da borracha convivia com a miséria e o analfabetismo, 70% da população era analfabeta. Entre 1910 e 1920 o fato mais importante na História do Pará, foi o refluxo da população nordestina de volta aos seus lugares de origem.

Integrando esse contingente, os então convertidos à nova fé voltavam para seus parentes e amigos levando as Boas Novas. Foi assim que os 19 pentecostais iniciais ganharam dezenas de novos adeptos. Enfrentaram feras, rios revoltos, fome e perseguições de todo tipo. Construíram escolas e derrubaram paradigmas. Como diz o hino, "eram heróis sem medalhas, mas suas histórias não podemos esconder". Ganharam centenas de pessoas e hoje são milhares. Assim as Assembleias de Deus se espalharam no Brasil.

Os jornais da época noticiavam apreensivos a saída dos nordestinos ou “cearenses” despovoando o interior do Pará. O que estes veículos não noticiaram, e hoje sabemos, é que muitos desses nordestinos foram impactados pelo poder da mensagem trazida por Berg e por Vingren, pois lhes dava uma dignidade que a riqueza da borracha não lhes deu e nenhum sistema social pode dar.

Agradeço a Deus, ao meu país e o Seu povo por me dar condições de fazer hoje, o que naquela época não seria fácil: ter a liberdade de registrar publicamente estas reminiscências.

Parabéns Brasil!
Parabéns Pará!
Parabéns Belém!
Parabéns à Igreja Matriz de todas as Assembleias de Deus no Brasil!



Autora - Miriam Gouveia dos Santos.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Vai Acontecer

Encontro de Corais de Mulheres

Dia: 04/06/2011

Hora: 13h

Local: Templo Central da Igreja em Belém



Centenário da 1ª Mulher Batizada com o Espírito Santo

Dia: 08/06/2011